Cinco bons motivos para não querer ser muito rico


Quando dinheiro é problema
por Bruna Narcizo
Revista Poder
Set 2013



Para algumas pessoas chega a ser heresia dizer que existe algum motivo para não querer ter muito dinheiro. Ainda mais hoje em dia.  Pois para Clovis de Barros Filho, professor de ética na USP, não existe apenas um bom motivo para não ter uma conta bancária recheada, mas cinco. "Eu me atrevo a dizer que os ricos são atravessados por sofrimentos que os pobres nem sonham em ter", argumenta ele, que ministra o curso Cinco Razões para Não Ser Poder de Rico, na Casa do Saber, em São Paulo. Segundo Barros Filho, além do dilema ético de ter muito dinheiro - principalmente no Brasil - em alguns casos, a riqueza deixa as pessoas imobilizadas. "Os muito ricos têm muitas opções e a vida exige que essas pessoas joguem muitas possibilidades no lixo. E, para o rico, jogar no lixo é muito mais problemático do que para o pobre", explica. Para reforçar sua tese, o professor usa teorias de filósofos consagrados na Grécia Antiga e também de pensadores contemporâneos. Ainda assim, ele reconhece que dificilmente vai conseguir influenciar alguém. "A busca pelo dinheiro e o aumento do patrimônio é algo que não se questiona na sociedade". Aqui Barros Filho levanta reflexões que aborda em seu curso. Todas baseadas na linha de pensamento de cinco importantes filósofos: Platão, Aristóteles, Epicuro, Hobbes e Espinosa.


1) Não amar nem desejar nada

Por quê a geração Y é frustrada?


Why Generation Y Yuppies Are Unhappy
por www.waitbutwhy.com

A geração Y, nascida entre 1980 e 1995, vem chamando atenção de pesquisadores. Muitas empresas têm encontrado dificuldades de lidar com esses jovens. Por se acharam "especiais", costumam ter grandes expectativas e esperam obter crescimento rápido na carreira profissional - sem muito esforço. Ocorre que aos poucos a realidade se impõe e à medida que se mostra pior que as expectativas, faz com que esses jovens se tornem frustrados. Veja essa simpática apresentação.


Say hi to Lucy.




Desempenho de curto prazo de ação está relacionado ao nome


O desempenho de curto prazo de uma ação depende de... quão facilmente você consegue dizer o nome dela!
Por Marcos Eduardo Elias
Visite o Blog: http://makeajailbreak.wordpress.com




Via de regra sirvo aqui idéias de trading para o dia. Mas hoje vamos falar brevíssimamente sobre como as camadas cerebrais inacessíveis ao cérebro consciente influenciam cabalmente nossas decisões de investimentos.

Por mais exótico que nos possa parecer, o que lhes trago aqui já é mainstream, ou seja, é tido como um conhecimento amplamente aceito por pesquisadores e especialistas correlatos.

Estudo realizado por Adam Alter, PhD em psicologia pela Universidade de Princeton, e por Daniel Oppenheimer, professor de psicologia da UCLA, atesta que o desempenho de curto prazo de uma ação é amplamente influenciado por quão fluentemente os investidores do mercado financeiro conseguem dizer seu nome (ou ticker, abreviação do nome para trading em bolsa). E isso porque as pessoas tendem a preferir processar informações que lhes são fáceis.

Você é o que tuita


You Are What You Tweet
por Tony Tulathimutte
The New Yorker
Set 2013

Sua vida depende cada vez mais dos likes que recebe e de ter muitos (e bons) resultados nas buscas do Google. Assim como um produto, você é avaliado pelo impacto causado pela sua imagem na web.




A propósito do otimismo


por André Lara Resende
Revista Piauí
Jan 2013

Ter esperança de que as coisas vão melhorar quando estão mal, de que seremos capazes de realizar os desafios que nos impusemos, de que iremos em frente, mesmo sem saber o que significa ir em frente, parece fundamental para nossa saúde física e emocional.





Daniel Kahneman, o psicólogo laureado com o Nobel de Economia, sustenta que, se nos fosse dada a oportunidade de escolher uma única característica para nossos filhos, não deveríamos hesitar: que sejam otimistas. Parece haver uma alta correlação entre o otimismo e a felicidade. O otimismo é um traço hereditário, tanto quanto a inteligência, a altura e a cor dos olhos. Que melhor presente para aqueles a quem queremos bem do que lhes transmitir a propensão para a felicidade?

Machismo implícito: Homens se sentem mal quando suas parceiras tem sucesso

APA - American Psychological Association
Traduzido por Dado Salem

Auto-estima dos homens está relacionada aos sucessos e fracassos de suas parceiras




No fundo, muitos homens não gostam do sucesso de suas companheiras. Um estudo publicado no Journal of Personality and Social Psychology, revelou que a auto-estima deles pode ser ferida quando sua mulher ou namorada brilha.

Não importa se a mulher foi uma excelente anfitriã ou considerada inteligente. Os homens são mais propensos a se sentirem piores sobre eles mesmos quando a parceira tem sucesso que quando ela falha. No entanto, a auto-estima das mulheres não é afetada por sucessos ou fracassos de seus parceiros.